Marcus Majella evita 'gafe de Carnaval' em show da Madonna: 'Eu represento os fãs'

Escalado para ser repórter do Multishow no megashow de Madonna deste sábado (4), Marcus Majella fez questão de evitar as críticas direcionadas aos influenciadores que cobriram o Carnaval 2024 na Globo. Logo em sua primeira aparição no evento, o comediante deixou claro que não é jornalista. "Eu tô aqui representando os fãs", explicou.

"Eu estou aqui num lugar estratégico, entre a área VIP e os fãs. Daqui a pouco, eu vou conversar com todo mundo. Lembrando que eu não sou apresentador, hein, gente?", apontou o intérprete de Ferdinando no Vai que Cola.

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"Eu não sou igual essa galera aí que é f*da, não. Eles estudam muito para falar de Madonna!", ressaltou Majella, se referindo a Laura Vicente e Gui Guedes, que comandam a festa no Multishow e no Globoplay, e a Marcos Mion e Kenya Sade, que fazem a transmissão na Globo.

Sem perder tempo, o ator soltou uma piada em que fingiu ser jornalista --para provar que estava ali para divertir o público. "Acabei de receber notícias quentinhas aqui da RioTur e da Prefeitura do Rio de Janeiro, que eu tenho que passar pra vocês. É o seguinte: confirmando uma média de 3,7 mil bichas por vagão desembarcando no metrô de Copacabana a cada segundo", disse.

"Então, você pode imaginar, tem bicha em cima da árvore, tem bicha rolando nas areias, fazendo a linha bife à milanesa, tem bicha de todos os tipos, tem a padrão, tem a poc, tem a pintosa, tem a bicha X-Men: Evolution, você vai ver de tudo aqui em Copacabana. Contabilizamos apenas quatro heterossexuais aqui em Copacabana. É verdade!", afirmou, com toda a seriedade.

Depois, ele entrevistou o amigo Luis Lobianco e Camila Pitanga, que estavam no meio do público. Ao questionar as músicas que não poderiam faltar na apresentação e ouvir uma lista de sucessos, ele brincou. "Eles sabem tudo, sabem mais do que eu!", se divertiu.

Sem erro do Carnaval

A Globo foi muito criticada por escalar influenciadores e atores para substituir os jornalistas no Carnaval deste ano. Deslocados, os "repórteres por um dia" não conheciam pessoas importantes das escolas de samba, não sabiam explicar o que era apresentado no Sambódromo e não deram conta sequer de entrevistar famosos nos camarotes da folia.

Público e crítica detonaram a transmissão dirigida por Boninho, que pareceu não se importar com as opiniões negativas. Ele fez pouco caso e afirmou que estava satisfeito com o próprio trabalho. "Eu sou o diretor, estou amando tudo. Não estou nem aí para as críticas", disparou em depoimento à Veja.